quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PAI TÔ COM FOME!

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
 - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de
desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses
não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar....
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:
'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e
alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'
 
(História verídica)

Se achar que vale a pena, repasse, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!

Deus abençôe!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pedido de Demissão

Venho, por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos, no máximo.
Quero acreditar que o mundo é justo, e que todas as pessoas são honestas e boas.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem despercebidas por mim, e quero ficar encantado com as pequenas maravilhas deste mundo.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações.
Estou cansado de dias cheios de computadores que falham, montanhas de papelada, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças, e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.
Não quero mais ser obrigado a dizer adeus a pessoas queridas e, com elas, a uma parte da minha vida.
Quero ter certeza de que Deus está no céu, e de que, por isso, tudo está direitinho neste mundo.
Quero ir ao Mcdonalds ou a pizzaria da esquina, e achar que é melhor que um restaurante cinco estrelas.
Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero ficar feliz quando amadurece o primeiro caju ou a primeira manga, quando a jabuticabeira fica pretinha de fruta.
Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar e dividindo-os com meus amigos.
Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de gude ou uma partida de futebol...
Eu quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a “Batatinha quando nasce”, e a “Ave Maria”, e isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia...
Voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar e aborrecer.
Eu quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
E o que é mais: quero estar convencido de que tudo isso vale muito mais do que o dinheiro!
Por isso, tomem aqui as chaves do carro, a lista do super mercado, as receitas do médico, o talão de cheques, os cartões de crédito, o contra-cheque, os crachás de identificação, o pacotão de contas a pagar, a declaração de renda, a declaracão de bens, as senhas do meu computador e das contas no banco, e resolvam as coisas do jeito que quiserem.

A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo ......

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Viver Com Equilíbrio

Em uma conferencia numa universidade americana, Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.
Disse ele:
“Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que planam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. O trabalho é uma bola de borracha.
Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.”
Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?
 
Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixem seus objetivos com base no que
os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios;
 
Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas ao seus corações.
Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
 
Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas;
 
Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se
deixa de tentar. Não temam admitir que não são perfeitos;
 
Não temam enfrentar riscos. Correndo riscos é que aprendemos a ser valentes;

Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontralo.
A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado
a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas;
 
Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;
 
Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve, um tesouro que se carrega facilmente;
 
Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar;
 
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo;
 
Lembrem-se: ontem é história, amanhã é mistério e hoje é uma dádiva.
Por isso se chama “presente”. Vivam o presente com muita energia!.”
Estes conselhos para viver com equilíbrio são uma verdadeira lição de vida. Simples e objetivos, eles podem nos levar ao sucesso pessoal e empresarial. Leia e releia estes 10 (dez) conselhos e façam um exame de consciência. Pessoas equilibradas emocionalmente tem mais sucesso, mais amigos, enfim, vivem mais e melhor. Nesta semana, pense nisso. Boa Semana. Sucesso!

PRECISA-SE

De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.
Capazes de sonhar, sem medo de seus sonhos.
Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.
Pessoas tão práticas que sejam capazes de tornar suas metas realidade.
Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.
Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.
Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.
Que percebam, na visão e na missão de suas empresas, um forte impulso para sua própria motivação.
Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e
seus valores.
Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só
aplicar as melhores idéias. Pessoas que mostrem sua face serena de parceiros legais, sem se mostrar superiores nem inferiores, mas...iguais.
Precisa-se de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.
Pessoas com coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados sem
medo de errar.
Precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.
Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá—lo.
Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.
Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores mas também prestem atenção na magia da floresta —
que tenham a percepção do todo e da parte.
Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros, estimulando-os,
energizando-os, sem receio que lhe façam sombra e sim orgulhando-se deles.
Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de determinação, desrespeito e de amizade.
Precisa-se de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções.
É na emoção que encontramos a razão de viver.
Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.
Precisa-se urgentemente de repensar um novo ser.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Presente de Insultos

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro — conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.
Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos — ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitara tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
— Como o senhor pode suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
— Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
— perguntou o samurai.
— A quem tentou entregá—lo — respondeu um dos discípulos.
— O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos — disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

“Você não precisa mudar a vida. Você só precisa participar dela”

O Valor de um Momento

Para entender o valor de um ano
pergunte ao estudante que foi reprovado.
Para entender o valor de um mês
pergunte a uma mãe que teve um bebê prematuro.
Para entender o valor de uma semana
pergunte ao editor de um jornal semanal.
Para entender o valor de uma hora,
pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.
Para entender o valor de um minuto,
pergunte a uma pessoa que tenha perdido o trem.
Para entender o valor de um segundo,
pergunte a uma pessoa que acabou de escapar de um acidente.
Para entender o valor de um milissegundo,
pergunte a uma pessoa que ganhou a medalha de ouro nos jogos olímpicos.
Aproveite cada momento que tiver!
O ontem é história. O amanhã é um mistério.
O Hoje é um presente.

Por isto se chama presente!!!